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Channel: A MÚSICA E A CRIANÇA
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FURUNFUNFUM NO CARNAVAL

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O grupo do Circo Teatro Musical Furunfunfum tem como integrantes: Paula Zurawski e Marcelo Zurawski. Através da música, canto, manipulação de bonecos e dança, o grupo apresenta-se em teatros, escolas, feiras ou praças, com um trabalho dirigido para todos os públicos. 
São diversos os espetáculos realizados, muitos deles premiados como Rapunzel, A Terra dos Meninos Pelados, O Macaco Simão e Outra Histórias e Outras Canções
O CD Furunfunfum no Carnaval, lançado em 2006, nasceu do espetáculo de mesmo nome com marchinhas carnavalescas. Músicas de Noel Rosa, João de Barro e Lamartine Babo, são interpretadas de maneira alegre e descontraída. O grupo Sopro Brasileiro, liderado por Roberto Gastaldi participou do espetáculo e da gravação do CD. 
O Sopro Brasileiro é um grupo instrumental composto por trompetistas, trombonistas, um tubista e dois percussionistas que aposta na qualidade musical e tem como repertório clássicos, sambas, maxixes, sucessos da MPB, frevos e chorinhos.
Nesta época do ano, o CD Furunfunfum no Carnaval nos faz reviver as marchinhas que nos emocionam e nos ligam à infância. Os arranjos são excelentes, divertidos! Na faixa "A Jardineira" ouvimos momentos de poesia, com as quadrinhas falando das flores, tão simples e tão bonito.

Visite os sites:

- http://www.furunfunfum.com.br/frameset.htm
- http://www.soprobrasileiro.com.br/home.htm



VIVIANE BEINEKE

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Viviane Beineke é formada em Educação Artística, mestre e doutora em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professora no Curso de Licenciatura em Música da Universidade do Estado de Santa Catarina e foi minha professora no curso de Educação Musical pela UAB-UFSCar, na disciplina "Produção de Material Didático para Educação Musical", uma das disciplinas que mais gostei do curso e que trouxe uma grande contribuição para minha formação. 
Viviane foi uma das professoras mais presentes e desenvolveu, junto aos tutores,  um material muito rico para nosso conhecimento e análise.  Ela atua como pesquisadora na área de educação musical, desenvolvendo projetos de produção de material didático para o ensino de música nas escolas, oficinas de música e cursos de formação para professores.
É autora da coleção "Canções do Mundo para Tocar", que traz arranjos de canções de diversos países para serem utilizados por grupos de crianças e jovens. Coordenou junto à Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas a publicação do livro/CD "Lenga la Lenga", que apresenta canções infantis e folclóricas com arranjos para jogos de mãos, de copos e flauta doce. 


Tem artigos publicados em diferentes revistas nacionais da área de música, trabalhos e workshops apresentados em congressos nacionais e internacionais.
 
Gostaria de destacar alguns deles que estão disponíveis nos endereços abaixo: 
- "Aprendizagem Criativa na Escola: um olhar para a perspectiva das crianças sobre suas práticas musicais" .
Disponível em: http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista26/revista26_artigo8.pdf

- "A Atividade de Composição Musical na Educação Musical Escolar: projeto de pesquisa".
Disponível em:
http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/anais2007/Data/html/pdf/art_a/A%20atividade%20de%20composicao%20musical%20-%20Viviane%20Beineke.pdf

- "Canção Infantil e Educação Musical".
Disponível em:
http://ebookbrowse.com/cancao-infantil-e-educacao-musical-viviane-beineke-pdf-d59550121

- "Variações sobre um passeio no parque".
Disponível em:
http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista_musica_na_escola/revistaMEB2/MEB2_artigo3.pdf

Vale a pena visitar o site:
http://www. lengalalenga.com.br

E o blog:
http://lengalalenga. blogspot.com.br




A MÚSICA NA ESCOLA

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Estou lendo o livro "A Música na Escola" e gostaria de divulgá-lo neste blog, pois ele traz assuntos e discussões importantes para serem lidos e refletidos por todos os educadores musicais de nosso país.
As idealizadoras do projeto Gisele Jordão e Renata R. Allucci, preocupadas em buscar uma melhor forma de inclusão da Música nas escolas de ensino básico, resolveram buscar a colaboração de muitos outros educadores, autores e músicos para contribuir com suas ideias e experiências. Gostaria de citar alguns deles (são tantos...): Sérgio Molina, Adriana Miritello Terahata, Carlos Kater, Celso Favaretto, Fábio Zanon, Ivan Vilela, Lucilene Silva, Magda Dourado Pucci, Marisa Trench de Oliveira Fonterrada, Ricardo Brein, Teca Alencar de Brito, entre outros.
O resultado é uma série de artigos e rodas de conversa, que divididos em 4 grandes blocos tratam dos seguintes assuntos:
- Justificativas de por que música nas escolas;
- Fundamentos da Educação Musical;
- A Música do Brasil e do mundo;
- A Educação com Música.
Em seguida, podemos encontrar uma sequência de 39 práticas de educação musical, voltadas para as classes de Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio, desenvolvidas por 24 educadores, com intuito de mostrar as diversas possibilidades do ensino de música, explorando os diferentes parâmetros musicais, proporcionando ao educador uma forma de repensar sua prática, ampliar e buscar uma formação cada vez mais especializada.
Os colaboradores que trouxeram suas práticas para o livro são: Luciana Feres Nagumo, Olga Gomiero Molina, Lucas Ciavatta, Camila Carrascoza Bomfim, Pedro Paulo Salles, André Hosoi, João Simão, Maurício Maas, Regina Porto, Marcelo Petraglia, Renata Amaral, Viviane dos Santos Louro, Michelle Agnes Magalhães, Carlos Sandroni, José Ivo da Silva e Zé Modesto.
Você pode saber mais sobre o projeto e baixar o livro através do endereço:

http://www.amusicanaescola.com.br/o-projeto.html


HELIO ZISKIND

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O CD "O Trem Maluco" de Hélio Ziskind foi lançado em 2006. Ideal para quem trabalha com as crianças da Educação Infantil, o CD, com 22 faixas, é a trilha perfeita! 
A maioria das canções são conhecidas, mas foram revisadas com capricho, bom humor e delicadeza. Muitas são composições do próprio autor.
Gosto especialmente de três músicas:
- "Ói, que coisa boa!" - as crianças bem pequenas gostam muito do sapo. Gostam de saltar e imitar o som dos sapos. Esta canção é muito alegre e o refrão - "foi, foi, não foi, foi, não foi, foi, foi, não foi" - pode ser repetido muitas vezes, com ritmo bem marcado e voz imitando o sapo.
- "Puff!" - que graça esta faixa! Construída a partir de sons produzidos pelo corpo e pela boca, a canção surpreende, prende a atenção e, com certeza, faz o maior sucesso!
- "Centopeia" - é uma canção que favorece o movimento e a interação entre as crianças. É só formar uma grande centopeia,  as crianças em fila, com as pernas abertas,  batendo os pés no chão e andando pela sala.
O CD traz ainda canções como: "Borboletinha",  "A Janelinha", "Corre, Cutia", "Alecrim", entre outras.


Hélio Ziskind começou sua carreira na década de 70 quando, com outros dez alunos da USP, fez parte do grupo RUMO. Formado por músicos como Paulo e Luiz Tatit, Ná Ozzetti, Akira Ueno, Paulo Mourão, Ricardo Breim, Gal Oppido, Zecarlos Ribeiro, Geraldo Leite, Ciça Tuccori e Fábio Tagliaferri, o grupo RUMO atuou entre os anos de 1974 e 2004,  com vários discos gravados, entre eles o disco infantil "Quero Passear", de 1988, ganhador da categoria infantil do Prêmio Sharp. O disco traz a música "A Noite no Castelo" eleita a melhor música infantil pelo mesmo prêmio. 
No final dos anos 80, Hélio Ziskind foi convidado pela TV Cultura para compor as trilhas de programas como Vitrine, Roda Viva, Glub Glub, X-Tudo, Castelo Rá-Tim-Bum e Cocoricó.
Suas músicas fazem o maior sucesso! Quem não conhece "Ratinho tomando banho",  "Tu Tu Tu Tupi", "Porque sim não é resposta", "A Metamorfose das Borboletas"?
Segundo o autor, compor para crianças não é um trabalho muito diferente do que compor para adultos. Ele explica:
"Acredito na metáfora de que a música é como o mar: tem adulto que nada no raso, tem criança que nada no fundo".


Doze Anos

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Meu filho Francisco faleceu aos 12 anos de idade, no dia 16 de março de 2003. 
Ele era um menino assim como os meninos que Chico Buarque e Moreira Silva descreveram nesta música: alegre, cheio de vida, amigos e ideias.
Que saudades eu tenho dos seus 12 anos!

PORQUE OS MOSQUITOS ZUNEM NO OUVIDO DA GENTE

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Gosto de contar histórias nas aulas de música para crianças da Educação Infantil. 
A história é uma oportunidade de agrupar as crianças ao redor do professor, chamando sua atenção para o tema da aula. Também pode ser usada para criar oportunidades de diálogo sobre algum assunto que se queira tratar no decorrer da aula.
Teca Alencar de Brito traz em seu livro "Música na Educação Infantil" (2003) um capítulo especialmente voltado para a sonorização de histórias. Segundo ela, através das histórias podemos estimular a capacidade criativa das crianças, desenvolvendo seu contato com a linguagem oral, com diferentes mundos e personagens, que enriquecem a experiência de vida das crianças, estimulando a imaginação.
Nas aulas de música a história pode ser usada de forma expressiva, explorando o universo sonoro, a entonação e ritmo das palavras e frases. Explorar nosso instrumento, a voz, variando a intensidade, a altura, o andamento, mostrando que temos diferentes possibilidades sonoras e transmitindo isso às crianças.
Podemos utilizar os sons corporais e estimular as crianças a acompanharem a história, reproduzindo ou criando sons para imitar os passos dos animais, a voz de algum personagem, os barulhos da natureza, entre outros.
Podemos dispor de instrumentos musicais que serão utilizados para imitar estes sons, fazendo com que os pequenos participem ativamente da atividade.

Esta semana, pesquisando algumas histórias na biblioteca de minha escola, encontrei este livro:  Porque os mosquitos zunem no ouvido da gente. Baseado num conto da África Ocidental, a história escrita por Verna Aardema, com ilustrações de Leo e Diane Dillon,  foi traduzida para o português por Gian Calvi, em 1998. O livro faz parte do Projeto "Crianças Criativas" que traz várias publicações como livros, DVDs, fantoches e jogos com o objetivo de estimular o hábito de leitura e o desenvolvimento do potencial criativo dos leitores. Os diretores do projeto são Gian Calvi e Lucila Martinez. O endereço do projeto na internet é:

http://www.criancascriativas.com.br

A história é muito bonita, as ilustrações são belíssimas. O iguana, mal-humorado, ao ouvir um comentário absurdo do mosquito, resolve tapar os ouvidos com dois gravetos e ir embora, arrastando-se pelo mato. No entanto, nem o mosquito e nem o iguana, poderiam prever o que iria acontecer ao adotarem tais comportamentos...

Para mim, a história fala de sentimentos muito parecidos com os meus. Interessante eu encontrar este livro nestes dias, próximos ao aniversário de 10 anos da morte de meu filho Francisco. 
A mamãe coruja, ao saber da morte de seu filhote, resolve não piar para acordar o sol. Então a noite não mais terminou e todos os  bichos da floresta ficaram preocupados. 
O luto é como a noite que não termina. Parecia impossível que, depois de uma noite de velório e tristeza, os passarinhos começassem a cantar e o sol voltasse a iluminar a cidade. Mas foi isso que aconteceu. Até mesmo a mamãe coruja resolveu interromper sua tristeza e voltou a piar.
Segundo Fernando Pessoa:

"Quando vier a primavera,
Se eu já estiver morto.
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na primavera passada.
A realidade não precisa de mim."





TIQUEQUÊ

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Acabo de assistir o DVD "Tu Toca o Quê?" do grupo Tiquequê. 
A mãe de uma aluna me emprestou para assisti-lo, pois, segundo ela, suas filhas estavam adorando a novidade. Não conhecia o grupo, mas logo me encantei com seu trabalho.
Formado pelos músicos Diana Tatil, Bel Tatit, Angelo Mundy e Wem, o grupo nasceu com o intuito de animar festas infantis. Juntando música, teatro, dança, histórias e brincadeiras eles trazem elementos simples (percussão corporal, sons de objetos do dia-a-dia, passos de dança) para interpretar diferentes tipos de músicas, como canções de roda, do nosso folclore, canções infantis e muitas composições próprias. 
Com o sucesso, eles criaram espetáculos e hoje já possuem um CD, um DVD, e alguns produtos artesanais comercializados no site do grupo:

http://www.tiqueque.com/index.html

Diana Tatit é formada em Letras e atua como professora em uma escola em São Paulo. Sobrinha de Paulo Tatit participou de shows da Palavra Cantada e do Coro das Primas.
Angelo Mundy toca violão, estudou teatro, é formado em Língua Portuguesa e Inglesa e atua como músico e compositor, além de ser professor de educação infantil em São Paulo.
Bel Tatit também participou, desde muito jovem, das gravações de CDs e shows da Palavra Cantada. Formada em Psicologia, dedica-se à carreira acadêmica, além do trabalho com o grupo Tiquequê.
Wem estudou violão, cursou Música na faculdade Santa Marcelina e tem um trabalho de composição própria.
No espetáculo "Tu Toca o Quê?" o grupo interage com a platéia e interpreta canções como: O Trem de Ferro, Roda Pião e Sabiá lá na Gaiola. Na música O Cravo e a Rosa, o grupo traz um arranjo interessantíssimo: um tango dramático. Duas músicas de Arnaldo Antunes: Nem Tudo e Cultura, são apresentadas de forma inusitada. 
Vale a pena conhecer este trabalho e trazê-lo às nossas crianças. 

A PELEJA DO VIOLEIRO CHICO BENTO COM O RABEQUEIRO ZÉ LELÉ

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Conheci e adquiri este livro/CD em agosto de 2012. Fiquei encantada!  É tudo muito bonito, bem cuidado e bastante original! 
No mês passado, apresentei-o aos meus alunos da educação infantil. São crianças com idades entre 4 e 5 anos. Todos conheciam os personagens do Maurício de Souza. A partir deles fui apresentando os instrumentos musicais: a viola e a rabeca. Falamos dos desafios que os cantadores costumam realizar, falamos de poesia e cordel. Apreciamos a sonoridade dos instrumentos e aprendemos a reconhecê-los nas modas de viola e também nas músicas de Antônio Nóbrega. 
Maurício de Souza não precisa ser apresentado... Sua obra faz parte de nossa infância, da infância de nossos filhos e, com certeza, fará parte da vida dos netos que virão. Seus personagens estão nos quadrinhos, na televisão, cinema, teatro, internet e até em exposições de arte. 
Fábio Sombra, nascido no Rio de Janeiro, é autor e ilustrador de livros infanto-juvenis. Pesquisador do folclore e da cultura popular, toca diversos instrumentos como viola, rabeca e cavaquinho. Publicou, na literatura de cordel, várias histórias próprias, assim como adaptações de contos europeus e africanos. É membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC).
Aqui está o endereço do blog de Fábio Sombra: http://violeiro.blogspot.com.br/
Dois grandes autores e um trabalho que merece ser divulgado.

Série "MEU INSTRUMENTO"

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Estou desenvolvendo um projeto com meus alunos sobre instrumentos de corda. Minha intenção é fazer com que os alunos conheçam o timbre de alguns instrumentos, através da apreciação musical e também como esses instrumentos produzem som. 
Tenho procurado despertar a curiosidade dos alunos para perceberem que o tamanho, a forma, a grossura das cordas, a forma como se toca, permite a emissão de sons com diferentes alturas, intensidades e durações. 
Pude levar à escola um violão, uma guitarra e um violino, mas infelizmente não tenho acesso aos outros instrumentos. O vídeo é uma boa solução, já que eles podem ouvir e ver o instrumentista em ação.
Buscando vídeos pela internet, encontrei esta série "Meu instrumento". Achei bastante interessante, pois apresenta o instrumento de uma forma dinâmica, em curto espaço de tempo, fala sobre suas partes e sua história.
A série "Meu Instrumento" foi produzida pela Trama.
A Trama produz um programa de música semanal chamado Radiola. Este programa é veiculado na TV Cultura. Sob o comando de João Marcello Bôscoli, o Radiola traz notícias, entrevistas, coberturas de shows, reportagens e séries sobre música e todo o seu universo. De acordo com o produtor musical João Marcello, o Radiola: 

 “É um espaço livre, dedicado exclusivamente ao mundo da música. Poder apresentar performances, opiniões e informações musicais em tevê aberta durante o horário nobre é muito gratificante e raro. Além do mais, quem não gosta de música?”

A gravadora Trama surgiu em 1998 com o intuito de revelar novos talentos da música brasileira, resgatando a carreira de artistas deixados de lado pela mídia. Os responsáveis pela Trama são João Marcello Bôscoli e os irmãos Cláudio e André Szajman. 

Neste endereço você encontra todos os vídeos da série.
http://www.youtube.com/user/TramaRadiola/videos?query=meu+instrumento

CIRCO

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Umas das melhores descobertas que fiz no ano passado foi este CD. ADORÁVEL!!!!

Eu tinha resolvido desenvolver um projeto sobre Circo, nas aulas de música, com as crianças da Educação Infantil. Comecei a procurar e recolher material para o projeto: livros, músicas, CDs, vídeos e fotos. Este CD estava lá, na biblioteca da escola, quietinho, esperando ser descoberto.

Não preciso dizer que meu projeto mudou de cara, ficou muito mais rico e as crianças amaram!  A partir da história de dois palhaços, o Tililingo e o Pirulão, o grupo Parlapatões invade o universo circense, resgatando sua história, suas canções clássicas, brincadeiras e piadas.

Com roteiro de Hugo Possolo, o CD Circo tem participações especiais de artistas como Arrelia, Pururuca, Picolino e Figurinha, além de músicos e artistas como Antônio Nóbrega, Rosi Campos, Maurício Pereira, Renato Braz, Grupo Paranga, Ary França, Laert Sarrumor, Márcio Werneck, Letícia Coura e Toninho Ferragutti. 

Dentre as músicas temos: "Tem Gato na Tuba", "Piruetas", "Olê, Lê, Seu Tomás", "O Circo Vem Aí", "Na Carreira", lundus, chulas, valsas, parlendas e brincadeiras. Os palhaços exploram uma infinidade de sons, brincam com os instrumentos da charanga, com instrumentos inventados a partir de sucata e também com percussão corporal.

O grupo teatral Parlapatões surgiu em 1991, em São Paulo. Segundo os participantes o trabalho do grupo é pautado no humor, na comédia, utilizando técnicas circenses e de teatro de rua. Já produziram 37 espetáculos, muitas apresentações em eventos, realização de cursos, workshops e palestras. 

O CD Circo foi indicado ao Prêmio Sharp como melhor gravação voltada para crianças em 1999.
              

PIANO E TECLADO - ANTONIO ADOLFO

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O livro “Piano e Teclado” de Antonio Adolfo foi publicado em 1994 pela editora Lumiar. Segundo o autor o objetivo principal do livro é suprir a falta de material didático na área de piano e teclado, para nível iniciante, fornecendo elementos para a formação do músico.
Antonio Adolfo, pianista carioca, compositor e intérprete, vem atuando no cenário brasileiro desde meados dos anos 60. Desde 1985 vem se dedicando a escola de música “Centro Musical Antonio Adolfo”, lançando sete livros didáticos e dois livros sobre música brasileira no exterior. Foi representante, por oito anos, do IAJE – Internacional Association for Jazz Education, participando de diversos eventos como músico e educador.
De acordo com o autor, os métodos disponíveis no Brasil para alunos iniciantes de piano e teclado não correspondiam à realidade que necessitamos, principalmente na área da música popular e do jazz. Também, ressalta na introdução do livro, faz-se necessário proporcionar aos alunos o conhecimento dos elementos básicos da música, a leitura musical e o conhecimento harmônico e estilístico.
Abrindo as páginas do livro, encontramos um conteúdo bastante completo e muito bem organizado. A abordagem das questões teóricas caminha lado a lado com as partituras das músicas selecionadas, além das sugestões de repertório adicional e exercícios técnicos.
O autor preocupa-se em fornecer explicações sobre o uso do teclado eletrônico. O teclado é um instrumento que tornou-se bastante popular entre os alunos a partir dos anos 80. Por ser um instrumento mais barato e acessível, com características diversas do piano e recursos tecnológicos a serem explorados tornou-se um substituto do piano em muitos lares. No entanto a falta de material didático específico para este instrumento faz com que os professores busquem adaptar métodos de piano para uso em sala de aula. Antonio Adolfo, neste livro, fornece muitas informações sobre como usar o teclado, explorando seus recursos tecnológicos como a utilização das teclas INTRO, ENDING, FILL, dando sugestões de ritmos e timbres para as músicas do repertório, além de instigar o aluno a criar diferentes arranjos para as músicas, utilizando os conhecimentos adquiridos.
O livro dá ênfase à leitura de notas e rítmica. Os aspectos teóricos são apresentados de forma bem clara e podemos encontrar desde conteúdos simples, para alunos iniciantes, até conceitos mais elaborados como síncopes, tríades maiores, menores, aumentadas e diminutas, inversões, escalas, armadura de clave, compassos simples e compostos. O autor apresenta um grande número de exercícios teóricos, de leitura de notas e leitura rítmica para serem realizados pelos alunos, assim como questionários, ao final de cada unidade e sugestões de exercícios extras. Interessante a proposta de alguns questionários, chamados de Check-up, onde o autor sugere que o aluno faça uma auto-avaliação, descrevendo suas impressões sobre a evolução do aprendizado até determinada unidade do livro.
Durante todo o livro são dadas, através do tópico “Nota para o professor”,sugestões de como aprimorar as lições, de repertório e exercícios adicionais, indicações sobre postura, dedilhado, articulação, além de dicas sobre acompanhamentos, timbres e recursos a serem explorados.
O repertório do livro traz músicas de autoria do próprio autor, assim como temas tradicionais do ensino de piano, músicas clássicas facilitadas e música de diferentes compositores brasileiros como Tom Jobim, Caetano Veloso, Dorival Caymmi e Chico Buarque.
Concluindo, ressalto que o autor alcançou com seu livro os objetivos propostos, nos oferecendo um livro completo, de fácil leitura, com muitos exercícios, músicas e sugestões para as aulas de piano e teclado. Gostaria de ressaltar que, apesar do livro ser indicado para alunos iniciantes, crianças e adultos, este material seria mais indicado para alunos adultos ou adolescentes. Sua ênfase em leitura e a grande quantidade de exercícios não seriam atraentes para o uso com crianças pequenas, precisando ser adaptado pelo professor.

Bibliografia:

BATE-BOCA - Quarteto Quatro por Quatro

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Para cantar com as crianças e brincar de Trava-língua.
Do CD "RÁ-TIM-BUM".
Muito bom!




RUTH ROCHA E PALAVRA CANTADA

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Sandra Peres e Paulo Tatit são ótimos!
Uma dupla que trouxe, para as crianças e para nós educadores, um trabalho musical diferente, rico, variado e divertido! Tenho vários de seus CDs e revisito-os constantemente, buscando inspiração e repertório para as aulas de música na pré-escola. Costumo levar também os DVDs da dupla, que sempre são recebidos com encantamento pelas crianças.
O CD "Mil Pássaros", produzido e arranjado por Sandra Peres e Paulo Tatit, traz sete histórias de Ruth Rocha, seguidas por músicas compostas por eles,  Zé Tatit e Arnaldo Antunes.





Ruth Rocha nasceu em São Paulo. Graduada em Sociologia e Política e pós-graduada em Orientação Educacional, trabalhou durante muitos anos como orientadora educacional do colégio Rio Branco. Começou a escrever artigos sobre educação em 1967. Participou da criação da revista Recreio, onde publicou suas primeiras histórias: "Romeu e Julieta", "Meu Amigo Ventinho" (histórias que fazem parte do CD), além de "Catapimba e sua Turma", "O Dono da Bola", entre outras.
Suas histórias foram se espalhando desde então... Que bom!
São tão bonitas e falam de coisas que despertam a atenção das crianças. Não é à toa que Ruth Rocha ganhou os mais importantes prêmios brasileiros destinados à literatura infantil. 



O CD, lançado em 1999,  traz as seguintes histórias: "A Primavera da Lagarta", "A Arca de Noé", "Nosso Amigo Ventinho", "Bom Dia Todas as Cores", "Romeu e Julieta", "Mil Pássaros pelos Céus" e "Lá Vem o Ano Novo". A narração é de Ruth Rocha, cercada por efeitos sonoros especiais. Após cada história vem uma música: "A Borboleta e a Lagarta", "O Velho Noé", "Do Vento", "O Camaleão", "Romeu e Julieta",  "Mil Pássaros" e "Relógio". 
Um belo trabalho! 




O RATO ROEU A ROUPA - ANA MARIA MACHADO E CLAUDIUS

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E olha eu, de novo, buscando ideias para minhas aulas de música...
Comecei minha paixão por literatura infantil quando meus filhos eram pequenos. Depois de comprar muitos livros e lê-los todas as noites para eles, fui fazendo minha biblioteca particular. 
Comecei a utilizá-los quando fui dar aulas de música para crianças da pré-escola. 
O livro "O Rato Roeu a Roupa" de Ana Maria Machado e Claudius sempre me encantou!
Este livro, lançado em 1985, faz parte da coleção Mico Maneco. Esta coleção é destinada ás crianças que estão aprendendo a ler. Os textos foram trabalhados com muito cuidado, carregados de humor e fantasia, e ricamente ilustrados.
A autora considera que os primeiros livros da série foram muito difíceis de escrever, pois trabalhavam com um repertório limitado de sílabas, mas que também foram feitos com muito carinho. Parte das ideias surgiram quando Ana Maria morava na Inglaterra e percebeu que seu filho Rodrigo estava começando a ler em inglês. 


Ana Maria Machado é uma grande escritora. Admiro sua trajetória e sua vida, admiro sua obra.
Com mais de 40 anos de carreira, a autora, que começou a carreira como pintora, tem mais de 100 livros publicados no Brasil e em mais de 18 países. Estudou no Museu de Arte Moderna e na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atuou como professora em colégios, faculdades, escreveu artigos para revistas e fez traduções.
Tendo que deixar o Brasil em 1969, depois de ser presa,  trabalhou como jornalista na revista Elle, em Paris e na BBC de Londres, além de se tornar professora na Sorbonne.
Foi convidada a escrever histórias infantis para a revista Recreio.
De volta ao Brasil, em 1972, trabalhou no Jornal do Brasil e na Rádio JB. 
Seu trabalho foi reconhecido com vários prêmios. Em 2000, Ana Maria Machado ganhou o prêmio Hans Christian Andersen, considerado o prêmio Nobel da literatura infantil mundial. Desde 2003 ela ocupa a cadeira número 1 da Academia Brasileira de Letras. Era a primeira vez que um autor com uma obra significativa para o público infantil era escolhido para a Academia.
Leia mais na página:


Dicas para as aulas:
Que tal, depois de ler o livro, junto às crianças, explorar diversos trava-línguas, ouvir Bate-Boca, com o quarteto Quatro por Quatro, ouvir, do CD "Cantigas de Roda", do grupo Palavra Cantada, "Tatu" e "Pinto"? Meus alunos adoraram a experiência!

TATU - PALAVRA CANTADA


CIRANDAS

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Estive pesquisando sobre o tema Ciranda e encontrei este artigo "As Cirandas Brasileiras e sua inserção no ensino fundamental e nos cursos de formação de docentes"  de Maristela Loureiro e Sonia R. Albano de Lima. O texto está disponível no endereço:


Segundo as autoras "a ciranda na nossa cultura é uma manifestação musical que funde diferentes linguagens (canto, dança, palavra) e aciona instâncias racionais e sensíveis de seus participantes, constituindo-se em uma manifestação de congraçamento e alegria, individual e coletiva."
Nas escolas ela está presente nas brincadeiras de roda, enriquecendo o repertório musical e de expressão corporal dos alunos. Através do seu corpo a criança comunica-se com o outro, brincando e cantando.  
Para as autoras: "com a vivência musical desde a mais tenra idade, a criança constrói e adquire conceitos rítmicos, melódicos, harmônicos, polifônicos, históricos e de formas musicais."
Dança de origem portuguesa, as cirandas são praticadas em diferentes lugares no Brasil, em diferentes formas e modalidades. Tendo  como eixo o Mestre Cirandeiro, ou, no caso das rodas infantis, a criança no centro da roda, a ciranda expressa a circularidade do movimento. A coreografia é bastante simples e permite que pessoas de diferentes idades dancem juntas, não existindo limite para o número de participantes. Se a roda fica muito grande, cria-se  uma outra, menor, no interior da maior. 
Os instrumentos usados tradicionalmente são o bumbo, o ganzá, o maracá, a caixa ou tarol, podendo-se ainda adicionar o pandeiro, a sanfona e a viola. Não há um figurino próprio e pode ser dançada durante todo o ano.
As cirandas dos adultos podem variar, dependendo dos passos, do andamento e do gingado. Assim temos a Ciranda de Embolada, que recebeu influência dos cocos de embolada; a Cirandas das Praias, que possui ritmo mais lento; o Samba de Ciranda, com ritmo mais sincopado;  a Ciranda em Baião, que apresenta motivos melódicos característicos do baião; a Ciranda de Folia, que faz parte dos festejos de carnaval; a Ciranda Elétrica, que surgiu pela necessidade de amplificar os sons. 
A Ciranda Elétrica desenvolveu-se no estado de Recife, quando passaram a ser dançadas em espaços turísticos, como uma apresentação, fazendo com que os músicos utilizassem microfones e amplificadores de som. Em Paraty, no Rio de Janeiro, jovens utilizam a guitarra e baixo elétricos.
Muitos compositores utilizaram elementos da cirandas em suas criações. Temos Alceu Valença com "Ciranda da Rosa Vermelha", Naná Vasconcelos com "Ciranda", Lenine com "Ciranda Praieira" e Chico Buarque com "Ciranda da Bailarina". 

CIRANDA CARACOL COM A PALAVRA CANTADA

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A música "Ciranda" de Sandra Peres e Zé Tatit é muito bonita.
Aproveitamos a coreografia sugerida no livro "Brincadeiras Musicais" para trabalhar a ciranda junto às crianças do grupo III da minha escolinha.
Os livros de brincadeiras musicais do Palavra Cantada tiveram como co-autores os músicos Daniel Ayres, Estevão Marques, Julia Pittier e Marina Pittier. 
É um material para ser explorado como um brinquedo, onde a mesma música pode ser aproveitada em diferentes brincadeiras, aproximando a linguagem musical e a criança.



DUAS FESTAS DE CIRANDA

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Fiquei conhecendo Fábio Sombra através do livro "A Peleja do Violeiro Chico Bento com o Rabequeiro Zé Lelé" (confiram a postagem neste blog). Gostei muito do seu trabalho, visitei seu blog e me interessei pelo livro "Duas Festas de Ciranda".
O livro é muito bom! Apresentei-o às crianças da Escolinha do Faz-de-Conta e todos gostaram também!
As duas cirandas "Caranguejo no Salão" e "A Ciranda do Sapo-Boi" foram dançadas pelos grupos I e II na festa junina da escolinha.
Inspiradas nas cirandas caiçaras da região de Paraty, no Rio de Janeiro, estas cirandas trazem  letras fáceis, que falam de bichos, de dança e música. O ritmo é alegre, estimula o movimento. A viola anima a festa, contagiando a todos. 
Foram compostas por Fábio Sombra e Sérgio Penna, ambos violeiros, pesquisadores e divulgadores da cultura popular.
Sérgio Penna é mineiro de Santa Rita do Jacutinga. É violeiro, cantador, compositor e criador do grupo Violeiros Matutos. É professor de viola caipira. Participou da trilha sonora com a viola e rabeca no livro "A Peleja do Violeiro Chico Bento com o Rabequeiro Zé Lelé" .Também é parceiro de Fábio Sombra no livro "Mês de Junho Tem São João" pela editora Zit. Pela Giramundo Editora, uma de suas composições "Brincadeiras no Sertão" virou um livro ilustrado, voltado para o público infantil.
Belíssimo trabalho!

PARLENDAS

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Aproveitei as férias para ler um livro muito bom: "Parlenda, Riqueza Folclórica - Base para a Educação e Iniciação à Música" de Jacqueline Heylen.


Não consegui encontrar muitas informações sobre a autora, a não ser um pequeno texto escrito na aba do seu livro. Jacqueline Heylen nasceu na Bélgica. Formada em Música, com especialização em pedagogia musical, veio para o Brasil em 1961. Professora de Artes Plásticas e Música, editou o disco "Alegria de Natal" com músicas de sua autoria. Fundou em 1971 a Escola Livre de Arte "Movimusicart", publicou os cadernos "Dó Ré Mi Fá da Música", onde propõe um trabalho de iniciação musical através do ritmo de palavras e frases: quadrinhas e parlendas. Atuou como professora universitária na área de música e folclore no Centro de Artes e Faculdade de Música da Universidade de Ribeirão Preto, São Paulo.

A autora define Parlenda como "conjunto de palavras de arrumação rítmica em forma de verso que rima ou não" e "forma recitativa que distingue-se dos versos pela atividade que acompanha: jogo, brincadeira ou movimento corporal".
As parlendas são expressão linguística de transmissão oral, de domínio público que expressam a maneira de pensar, sentir e agir de um povo. Segundo a autora a linguagem das parlendas é simples e dá prioridade à massa sonora e rítmica, sendo que a palavra está em função da cadência.

Quando uma criança recita uma parlenda ela adquire prática na audição e execução dos sons falados, aprende a entoação dos fonemas, vocábulos, palavras e frases, se exercitando na prosódia.

A dinâmica das parlendas depende do metro e do ritmo de cada uma delas. Isso pode variar conforme a função da parlenda. A parlenda "Bãobalalão", muito usada para embalar uma criança, utiliza, com mais frequência, a divisão ternária dos tempos. Parlendas usadas como fórmula de escolha, como "Lá em cima do piano", apresentam uma marcação rítmica acentuada e regular. Algumas parlendas têm ritmo livre como "A baratinha voou, voou" e outras apresentam ritmo compassado, geralmente em compassos binários, simples ou compostos. 

As parlendas estão intimamente ligadas ao movimento corporal. Este movimento pode acontecer desde o ato de apontar os participantes da brincadeira, até as mais variadas movimentações:
- movimento de bater palmas: "Eu com as quatro".
- movimento dos dedos: "Dedo Minguinho".
- movimento de apontar: "Uni, duni, te".
- movimento com coreografia: "Bom barqueiro, bom barqueiro".
- movimento de andar, correr, abaixar, puxar e pular: "Agá, agá, a galinha quer botá".
- equilíbrio corporal: "Borboleta, leta, leta".

As parlendas podem ser recitadas com ondulações de voz, com variação de altura, formando uma melodia. Nestes casos é comum que os intervalos não ultrapassem às terças. Isto faz com que as parlendas apresentem semelhanças com melodias primitivas e também com as melodias do canto gregoriano. Temos o exemplo do "Serra, serra, serrador."

Vários jogos tradicionais são ligados às parlendas, onde o ritmo das palavras propõe ordem física, mental e social ao jogo. Temos parlendas para brincadeiras como:
- Pega-pega: "Limão galego, relou, tá pego".
- Lenço atrás: "Corre cutia".
- Esconde-esconde: "Balança, caixão".
- Cabra-Cega: "- Cabra cega. - Inhá. - D'onde vem? - Do mundê."
- Execução de tarefas: "Bente que bente o frade!"
- Jogo de bola: "Lá vai a bola".
- Pular corda: "Batatinha frita".
- Brincar de estátua: "Duro, mole".
- Jogo de memória: "Categoria".

Observem esta frase de Carl Orff, músico, compositor e educador alemão:
"consideramos o exercício de prosódia a base de qualquer Educação Musical, tanto rítmica como melódica. Os exercícios de prosódia facilitam a aprendizagem dos ritmos binários, dos ternários, dos anacruses e das mudanças de compasso. Também bater palmas e praticar exercícios de direção combinados com exercícios de prosódia, ajudam a aprender a notação musical."
Como Jacqueline Heylen afirma no título de seu livro as parlendas podem ser a base para a Educação Musical. Através dos jogos e do movimento a criança sente o ritmo, o acento e a pulsação. Ao cantar uma parlenda ela alterna os sons agudos e graves. Além disso o jogo com parlendas favorecem que as crianças aceitem regras e estabeleçam normas de modo espontâneo. Despertam sentimentos de brandura, paciência, união, ordem e disciplina.
Parlendas falam de locais, cidades e ambientes. Trazem personagens representativos da vida das crianças, são expressões do povo. Trazem distração, diversão e recreação. São expressões do folclore e trazem a marca de sabedoria do povo. 
Nas escolas as parlendas trazem informações, desenvolvem a memorização, ensinam cores, o alfabeto e os números, por exemplo.

Segundo ainda a autora, as parlendas têm:
- valor cultural - são manifestação do povo.
- valor folclórico - pertencem à linguagem oral.
- valor histórico - transmitem a tradição de geração em geração.
- valor educacional - são importantes na evolução e desenvolvimento da criança.
- valor musical - pelo alto teor rítmico e ondulação vocal, apoiado na cadência poética e ritmo do movimento.



CD ESTICA... DOBRA...

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Comprei este CD em uma lojinha, lá em Tiradentes, MG, em 2008.
Desde então ele tem sido usado com frequência nas minhas aulas de música com as crianças da Educação Infantil. Carregado de músicas infantis, singelas e bonitas, o CD traz cantigas de domínio público e também composições de Paulo Santos e Ana Lúcia Braga. Produzido em 2004 o CD é resultado da parceria do Grupo Curupaco com CLIC - Centro Lúdico de Interação e Cultura, de Belo Horizonte.

O Grupo Curupaco originou-se a partir de Oficinas Instrumentais desenvolvidas pelo Grupo UAKTI e tem como idealizadores os músicos Paulo Sérgio dos Santos e Décio Ramos. Seu objetivo é promover vivências lúdicas voltadas para o desenvolvimento musical das crianças. Através de histórias e de uma linguagem musical bem cuidada os músicos convidam seu público para dançar, brincar de roda e apreciar uma grande variedade de arranjos, valorizados pelos ritmos e pelo uso de diferentes instrumentos musicais e de percussão. Além dos idealizadores, citados acima, integram o grupo os músicos Ana Lúcia Braga, André Rimas, Tunico Villani, Glauco Nastácia, João Carlos Leite, Josefina Cerqueira, Neyla Fernandes, Paulinho Carvalho, Bruno Pimenta e as crianças Caio Braga Pimenta e Lisa Cerqueira Santos.
Outros CD já foram lançados pelo grupo como: "Festa na Floresta" e "Voo do Pterodáctilo". O grupo apresenta espetáculos e oficinas, fazendo muito sucesso entre as crianças. 

Gostaria de destacar as canções "Estica dobra" por sua melodia contagiante e "balançante", as canções "A Corujinha" e "A Girafa" pela letra bem humorada e a adaptação da canção "Dona Tartaruga" que é amada pelas crianças.
Várias outras canções como "Curupacopapaco", "Casa Pequenina" e "Borboletinha" são mostradas com arranjos bem cuidados. Vale a pena conhecer!

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