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Channel: A MÚSICA E A CRIANÇA
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CACURIÁ

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No dia 31 de maio, participei de um curso em Ribeirão Preto, promovido pelo Centro de Estudos da Escola da Vila, sobre música na Educação Infantil. O orientador do curso foi o professor Vicente Domingues Régis. 
O curso foi muito bom, dançamos e brincamos o dia inteiro e aprendemos muitas coisas novas. É surpreendente como nós podemos aprender sempre! Muitas vezes revemos as mesmas músicas, mas cantadas e dançadas de formas diferentes. Assim as ideias vão surgindo e você se sente renovada!
Entre as muitas brincadeiras que fizemos, gostaria de destacar as danças de roda com o ritmo do cacuriá. No curso nós cantamos o "Jacaré Boiô", a "Lavadeira", o "Jabuti", o "Caranguejinho" o "Peixe Piá". Todas elas são muito animadas e propícias para trabalhar com as crianças da Educação Infantil.
O Cacuría é uma dança maranhense, que surgiu nos festejos do Divino Espírito Santo, no início da década de 1970. Alauriano Campos de Almeida, mais conhecido como Lauro (1917-1993), foi o criador desta dança. Seu Lauro era festeiro do Divino e organizador de brincadeiras do Bumba-Boi, do tambor de crioula e do presépio de palhinhas. Com o batuque muito parecido ao do Divino, o cacuriá agrega vários outros ritmos como carimbó e as festividades juninas. 
O cacuriá é ritmado por duas caixas (espécie de tambor feito com couro de boi), dançado com passos marcados, onde os dançarinos se utilizam do rebolado do quadril, da improvisação e da interação com a platéia. O contato corporal com o parceiro da dança é fundamental na brincadeira. A dança é provocante e cheia de simbolismo, transmitindo a manifestação da cultura, das crenças e costumes do povo.
Esta brincadeira ganhou popularidade através de Dona Teté (Almeirice da Silva Santos 1924-2011). Ela criou o grupo "Cacuriá de Dona Teté", responsável por difundir a dança em todo o Maranhão e também no Brasil.

O blog de Andre de Sousa traz três postagens sobre o tema. Vale a pena visitar!

http://musicalizabrasil.blogspot.com.br/2011/10/educacao-musical-serie-ritmos.html


HISTÓRIAS DO MÊS DE JUNHO

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Gosto muito de usar livros de histórias nas aulas de música para as crianças. Com a chegada das festas juninas resolvi comprar o livro "Mês de Junho tem São João"do Fábio Sombra e Sérgio Penna. Que trabalho bonito eles fazem! Vocês se lembram do livro "Duas Festas de Ciranda" dos mesmos autores? Pois bem, ambos os livros fazem parte da coleção "Tradições de nossa Terra" da editora ZIT.




"Passa o ano e já vem vindo
O mês de junho no sertão
Com forró pra Santo Antônio,
Pra São Pedro e São João."

O livro é muito colorido, com gravuras que fazem lembrar as xilogravuras da literatura de cordel. Não podemos nos esquecer que Fábio Sombra é membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel e um grande pesquisador da cultura popular brasileira. Junto com Sérgio Penna, também violeiro e compositor, os dois fazem um passeio pelas tradicionais festas juninas, rico em detalhes como: as comidas típicas, as brincadeiras, a música, os violeiros, a quadrilha e o casório (com direito a padre e delegado no altar....).
As crianças da escolinha do Faz-de-Conta já conheceram o livro e estão adorando!
Os versos, ritmados e com muitas rimas, são gostosos de ouvir e logo as crianças estão completando as frases com muita alegria. Vale a pena conhecer!

HISTÓRIAS DO MÊS DE JUNHO - PARTE 2

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Mais uma história! Desta vez um belo conto popular, conhecido por todos:"Festa no Céu"!

"Vai haver festa no céu
Vou levar meu violão
Vou cantar a noite inteira, ô,
Bam, banlão, bambão, bambão."

No entanto, quem poderia ir à esta festa? Só bicho que voa. Os outros bichos ficaram tristes, mas inconformado mesmo ficou o sapo, ou será o jabuti? Depende...
São várias versões. 
Conheci "Festa no Céu" na coleção Disquinho. Coleção antiga, lançada em 1965 pela Continental e produzida até a década de 1980. Os discos coloridos contavam as mais belas histórias infantis. Musicadas por João de Barro, Eliza Fiúza e Sílvia Helena Fiúza e orquestradas por Radamés Gnatalli, as histórias são adaptações de lendas, de contos populares, de contos de Andersen, de Grimm e outros autores. A coleção fez grande sucesso na época, sendo relançada entre 2003 e 2006 pela WEA em CDs, preservando as capas originais.




A adaptação de "Festa no Céu" de João de Barro é leve e muito divertida. Os temas musicais, ligados à algum personagem, trazem palavras que brincam com as vozes dos animais: os sapos coaxando, o canto da saracura com ritmo martelado, o urubu com seu violão, a voz estridente da araponga, os mosquitos que cantam "fino" e os besouros que cantam "grosso".
A coleção "Clássicos Infantis" da editora Moderna, publicada pela primeira vez nos anos oitenta, apresenta muitos contos de fadas e muitas histórias que fizeram parte da série "Disquinho".  Entre eles, com adaptação de Cristina Porto, está "Festa no Céu".



Com ilustrações de Tatiana Paiva e os versos de João de Barro, a editora Rocco também apresenta seu livro "Festa no Céu".




Tenho comigo mais três versões:
- Festa no Céu - conto popular recontado por Ana Maria Machado da editora FTD.
- Festa no Céu - Coleção Folha - Contos e Fábulas para crianças.
- Alvoroço de Festa no Céu - esta versão é especial! Faz parte do CD "Doze Lendas Brasileiras" de Clarice Lispector. Versão em audio do livro "Como Nascem as Estrelas" este CD traz lendas e casos do folclore brasileiro, recontados pela grande escritora Clarice Lispector. Na voz de atrizes como Maria Padilha, Maria Zilda Bethlem, Heloísa Mafalda, entre outras, as histórias são narradas com muita graça, humor e dramaticidade. Que belo trabalho de Clarice que consegue dar um final surpreendente ao nosso inconformado sapo.

Por ser uma grande história, que faz brilhar os olhos e traz alegria para quem a escuta, "Festa no Céu" sempre vai estar presente. E que belo material para enriquecer nossas aulas e as festas do mês de junho!



DOZE LENDAS BRASILEIRAS - CLARICE LISPECTOR

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Lançado pela editora Luz da Cidade, em 2000, o CD "Doze Lendas Brasileiras" traz histórias curtas, inspiradas em lendas nacionais, escritas por Clarice Lispector e contadas por 12 artistas brasileiras. 
No elenco encontramos Camila Pitanga, Sílvia Buarque, Maria Padilha, Heloísa Mafalda, Zilka Salaberry, Odete Lara, Rosita Thomas Lopes, Duze Naccarati, Luana Piovani, Maria Zilda Bethlem, Martha Overbeck e Mariana Valente. Mariana, na época da gravação com 13 anos, é neta de Clarice e escolheu o conto "Curupira" para ler, com muita graça e vivacidade.
Já as veteranas Zilka e Heloísa parecem contar histórias para seus netos. Algumas fazem grandes interpretações, como Odete na história "Uma Lenda Verdadeira" falando do nascimento de Jesus. Camila utiliza a alternância de tons na voz para diferenciar os personagens de "As Aventuras de Malazarte".
Quem coordenou o projeto foi Paulo Lima, que conta também com a trilha sonora de Paulo Rafael e Paulo Brandão.


Clarice Lispector nasceu na Ucrânia, em 1925. A família mudou-se quando Clarice era ainda pequena, estabelecendo-se em Recife. Aos 12 anos, órfã da mãe, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. 
Clarice cursou Direito, mas, apaixonada por livros, trabalhou em jornais, casando-se em 1943. Seu primeiro livro "Perto do Coração Selvagem" foi publicado no ano seguinte. Seu marido era diplomata, por isso viveram muitos anos fora do Brasil. Clarice dedicava-se a escrever. Depois de 15 anos, separada do marido, Clarice voltou ao Rio de Janeiro. Tornou-se uma das mais importantes escritoras brasileiras. Faleceu em 1977.
Durante sua vida dedicou-se também a literatura Infantil. Entre suas obras estão:"Mistério do Coelho Pensante", "A Vida Íntima de Laura", "A Mulher que Matou os Peixes"e "Quase Verdade". 
Nestes livros Clarice surpreende com uma sensibilidade quase maternal, como se as histórias fossem contadas numa sala de visitas, por alguém bem próximo ao leitor, criando um clima de intimidade e confiança. 
"Doze Lendas Brasileiras"é a versão em audio do livro "Como Nasceram as Estrelas". No livro estão doze histórias , encomendadas a Clarice para ilustrar um calendário. São doze lendas, uma para cada mês do ano. Fala-se de Saci, do Uirapuru, do Curupira e da Iara. Fala-se de onças, sapos, urubus e jabutis. 
Os textos são curtos e constantemente sofrem interferência da narradora: "Será que a moral desta história é que o bem sempre vence? Bom, nós todos sabemos que nem sempre. Mas o melhor é a gente ir-se arranjando como pode e dar um jeito de ser bom e ficar com a consciência calminha" ou"Como é que se espalhou que o uirapuru dá sorte? Ah, isso não sei, mas que dá, dá!".


Fiquei encantada com as histórias, o jeito de contar, assim tão calmo, tão aconchegante! Com certeza as crianças vão adorar quando forem apresentadas à estas lendas tão bonitas!

LÁ VEM HISTÓRIA - BIA BEDRAN

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Entre 1987 e 1993, Bia Bedran iniciou um trabalho pioneiro ao levar o ato de contar histórias para a televisão. Primeiro com o programa "Canta, Conto" na TVE do Rio de Janeiro. A partir de 1988 foi a vez do "Baleia Verde" na TVE e na TV Manchete. 
A série "Lá vem História" estreou no dia 22 de maio de 1995, com a lenda "Estrela do Mar", contada por Bia Bedran.
Num programa simples e cheio de graça, com duração de no máximo cinco minutos, Bia Bedran contava lendas e histórias, utilizando diferentes objetos sonoros e instrumentos musicais para fazer a sonoplastia e representar os personagens das histórias.
O programa ia ao ar pela TV Cultura de São Paulo. Bia Bedran gravou 20 episódios. 
Seu jeito de contar histórias encanta e por isso vale a pena conhecer este trabalho!



As histórias são lindas, e, neste mês do folclore, são material muito rico para trabalhar em sala de aula.  




GANGORRA - COM A CORDA TODA

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Tenho acompanhado alguns  programas do "Musical Rá Tim Bum" e me encantei com a apresentação do grupo "Gangorra", que assisti neste último final de semana.




O projeto "Gangorra" surgiu com os músicos e compositores Vange Milliet e Paulo Lepetit a partir da convivência com seus filhos pequenos. Assim, utilizando temas inspirados no dia-a-dia das crianças, surgiram as 13 composições que mais tarde se transformariam no CD "Com a Corda Toda", lançado em 2013 pelo selo Sesc.


As músicas retratam o cotidiano infantil, falando de animais (cavalos, papagaio, galo, pernilongo, tamanduá), das dúvidas das crianças e de seus medos. Os ritmos são variados e o disco conta com as participações especiais de Zeca Baleiro, Maurício Pereira e Swami Jr. Os músicos, além de Vange Milliet e Paulo Lepetit, são Webster Santos, Leandro Paccagnella, Marcos Bowie e Thomas Rohrer.
A primeira apresentação do grupo foi em 2011 dentro do Rumos da Música - Infantil do Itaú Cultural. Desde então foram muitos shows que trazem, além da música, cenas teatrais, brincadeiras e bonecos. São utilizados também instrumentos feitos de material reciclável o que torna o show divertido, envolvente e descontraído.


Vange Milliet é cantora, compositora, produtora musical, fotógrafa e diretora de documentário. Iniciou sua carreira em 1988, trabalhando com Chico César. Dividiu os palcos com Tom Zé, Zé Keti, Lenine, Zeca Baleiro, Elza Soares, Itamar Assumpção, Naná Vasconcelos, e outros músicos brasileiros. Tem três discos lançados "Vange Milliet", "Arrepiô" e "Tudo em mim anda a mil". 
Paulo Lepetit é compositor, arranjador e produtor musical. Iniciou sua carreira nos anos 80, como integrante da banda "Isca de Polícia", de Itamar Assumpção. Tocou com Cássia Eller, Fortuna, Chico César e trabalhou como produtor com Tom Zé, Dona Zica, Bocato, Alzira Espíndola, entre outros. Produziu o disco "Pretobrás" de Itamar Assumpção, que ganhou o Prêmio Sharp de melhor disco pop em 1998.
No vídeo a seguir, eles contam um pouco sobre o show e as músicas. Vale a pena assistir!



SÍTIO DO PICAPAU AMARELO

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Já estamos quase no final de 2014. Época de ensaios para as festas de encerramento das escolas. Como sempre, na nossa escolinha, buscamos um tema de interesse das crianças. Durante todo o ano letivo vários projetos foram feitos, vários assuntos foram abordados, o que chamou mais a atenção das crianças? Que tema poderia ser tão rico e envolver todos os pequenos, do maternal ao grupo 3, para nosso teatro?
Este ano escolhemos "O Sítio do Picapau Amarelo". 

O primeiro livro de Monteiro Lobato que fala do Sítio é "A Menina do Narizinho Arrebitado", escrito em 1920. Desde então foram muitas histórias e personagens que ficaram famosos e encantaram as crianças por muitas gerações.

Em 1952 foi exibida a primeira adaptação da obra de Monteiro Lobato para a televisão. Criado por Júlio Gouveia e Tatiana Belinky o programa ficou no ar por 10 anos na TV Tupi.
No entanto, a adaptação mais conhecida estreou em 1977, na Rede Globo.
Tornou-se um dos marcos da teledramaturgia brasileira e foi exibida até 1986. Em 2001 uma nova série foi produzida e exibida pela Rede Globo, contando com mais de 500 episódios. Em 2010 foi anunciada a produção de uma série animada, com direção de Humberto Avelar e criação dos personagens feita por Bruno Okada.

Mas eu queria mesmo era falar da trilha sonora da série...
O álbum de 1977 reuniu grandes nomes da MPB, compositores e intérpretes. Com lindas melodias, arranjos bem elaborados, ritmos variados, que nos fazem ir das cantigas de ninar ao samba.


Produzido por Guto Graça Mello e Dori Caymmi e lançado pela Som Livre as músicas eram:

- Narizinho - Ivan Lins e Vitor Martins;
- Ploquet Pluft Nhoque (Jaboticaba) - Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro;
- Saci - Guto Graça Mello (esta música, instrumental a princípio, ganhou letra de Carlinhos Brown na gravação de 2001);
- Peixe - Caetano Veloso;
- Visconde de Sabugosa - João Bosco e Aldir Blanc;
- Dona Benta - Ivan Lins e Vitor Martins;
- Sítio do Picapau Amarelo - Gilberto Gil;
- Pedrinho - Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro;
- Arraial dos Tucanos - Geraldo Azevedo e Carlos Fernando;
- Tia Nastácia - Dorival Caymmi;
- Passaredo - Chico Buarque e Francis Hime;
- Emília - Sérgio Ricardo;
- Tio Barnabé - Marlui Miranda, Jards Macalé e Xico Chaves.

Vale a pena conferir artigo falando sobre a trilha sonora original no endereço:

http://www.overmundo.com.br/overblog/sitio-do-picapau-amarelo-trilha-sonora-original

Em 2001 as canções antigas foram regravadas e ganharam novas versões nas vozes de Ivete Sangalo, Pato Fu, Zeca Pagodinho e Jota Quest, por exemplo. Novas composições foram feitas ampliando o repertório do Sítio e trazendo novos compositores como Jorge Vercilo e Lenine.

Com tanta música boa vamos ter uma bela apresentação!


UMA VISITA NOS ESTÚDIOS TEMPO DE BRINCAR

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Já falei sobre a dupla "Tempo de Brincar", formada por Valter Silva e Elaine Buzato. Gosto muito do trabalho deles!
Se vocês visitarem o site http://www.tempodebrincar.com.br/, poderão baixar o CD "Coletânea" e as partituras das músicas do CD. Material muito legal! Vale a pena!
"Ciranda dos teus olhos", "Crenças e Mitos", "Pererê", "Um fandango pro Saci", "Tempo Menino", "O Trem" e "O que é, o que é" são minhas preferidas. São músicas lindas, brincalhonas, que fazem a gente feliz!





MENSAGEM PARA NOSSOS FILHOS

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Olá,

Recebi uma mensagem de André Pádua e Tiago Saad, que participaram do projeto "Jacarelvis e Amigos" (já divulgado neste blog), me apresentando este vídeo que acabaram de lançar.
Eu assisti e gostei. Aproveito para divulgá-lo! Espero que vocês também gostem!




MILTON NASCIMENTO

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Este ano vou assumir as aulas de música do 1° ao 5° ano em uma escola de minha cidade. Gostaria de me apresentar às crianças cantando uma música. Uma música que falasse da arte, do prazer de cantar, de tocar um instrumento. Uma música que tivesse uma letra bonita e fácil de entender, que pudesse ser ponto de partida para uma roda de conversa sobre o assunto. 
Foi assim que escolhi "Nos Bailes da Vida" de Milton Nascimento e Fernando Brant. Não sei se fiz a melhor escolha, mas, de uma música a outra, decidi montar um projeto para apresentar outras músicas do Milton para as crianças e desenvolver diferentes atividades: canto, ritmo, flauta doce, desenho, brincadeiras, pesquisa e expressão corporal. 
A música "Circo Marimbondo" tem um jogo interessante de pergunta e resposta. Pensei em trabalhar a célula rítmica "duas colcheias e uma semínima" no início de cada frase também. 
Outra música seria "Maria, Maria". Linda para cantar e fazer um pequeno solo de flauta doce.
As músicas "Maria Solidária" e "Bola de Meia, Bola de Gude" falam de brincadeiras do tempo que eu era criança, fala de bons sentimentos e tem um ritmo animado. Quem sabe não podemos dançar e fazer um trabalho de pesquisa sobre brincadeiras de rua que divertiram os pais dos alunos e que podem ser resgatadas por eles?
E dessas brincadeiras podem surgir diferentes cantigas de roda, brincadeiras cantadas e parlendas. 
Foram muitas ideias que surgiram. E, qual não foi minha surpresa ao descobrir que o tema do filme "O Menino Maluquinho" tinha a mão, a voz, a participação de Milton Nascimento? Que graça!





BOLA DE MEIA, BOLA DE GUDE

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Gostei demais deste vídeo! Trabalho realizado por Airton Silva.




Para conhecer mais sobre Ivan Cruz e sua série "Brincadeiras de Criança" visite o endereço:

http://www.brincadeirasdecrianca.com.br/biografia.htm


VILA SÉSAMO

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Em alguma destas tardes de férias, em frente à televisão, tive a oportunidade de assistir o novo programa "Vila Sésamo", na TV Cultura. A primeira coisa que me chamou atenção foi a canção "Patinho de Borracha", uma marchinha muito animada e com a letra bem interessante. Com cenário muito colorido, Garibaldo amarelo e novos personagens, o programa ainda guarda muitas semelhanças com a primeira versão, aquela que fez parte da minha infância, no início dos anos 70.
Que saudades! Como eram bons aqueles programas! Então, graças à internet, fui rever os quadros, as músicas e personagens tão queridos.
"Todo dia é dia, toda hora é hora, de saber que este mundo é seu!" era o tema de abertura. Outra música muito bacana era "Tô com raiva". Lembro-me bem de "Abecedário" e "MahnaMahna".


Comecei minha pesquisa e descobri que a trilha sonora foi composta por Marcos e Paulo Sérgio Valle. A música de abertura contou com a parceria de Nelson Motta e chegou a ganhar um prêmio de melhor música feita para uma adaptação do Sesame Street.
Os compositores foram muito felizes na construção das músicas, que trazem temas muito importantes para o universo infantil. As 14 músicas que compõe o CD são:

1- Abecedário.
2 - Querer é Poder.
3 - Gugu.
4 - Os Bichos.
5 - Diferenças.
6 - Classificação.
7 - Alegrias da Vida.
8 - Funga Funga.
9 - Partes do Corpo.
10 - Adição - Subtração.
11 - Imaginação.
12 - Garibaldo.
13 - Pequenos Erros.
14 - Vila Sésamo.



Boa parte destas músicas foram interpretadas pelo Trio Soneca, que era formado por Marcos Valle, João Mello e Suzana Machado. As faixas foram gravadas no estúdio Aquarius, no Rio de Janeiro, em 1974.
Seguindo a proposta do programa, as músicas trazem noções educativas para as crianças de modo divertido e com bom humor. Os temas falam de higiene, cuidado com animais, matemática, comportamento, letras, família e outros.
Quem acompanhava o programa na TV aprendia com graça conhecimentos básicos, enquanto que, quem produzia Vila Sésamo, estava fazendo uma revolução na maneira pela qual se fazia programas infantis. Com ajuda de pesquisadores, pedagogos, psicólogos e bonecos, Vila Sésamo tornou-se um grande sucesso na época. Essa experiência marcou profundamente as produções educativas infantis da TV Cultura, influenciando diversos programas que viriam mais tarde.
No final de 2008, Vila Sésamo ganhou uma nova versão e passou a ser exibido pela TV Cultura, em parceria com a Sesame Workshop. A trilha sonora desta ficou sob responsabilidade de Arthur Nestrovski, autor da letra e música das canções, algumas em parceria com Marcelo Jeneci e André Mehmari. Algumas músicas desta nova fase são:

- Barulhinho Ruim - interpretada por Badi Assad.
- Só eu sou eu - por Zeca Baleiro.
- Gergelim Gergelim - por Vanessa da Mata.
- Canção do Rei - por Celso Sim e Fernando Gomes.
- Colorido - por Rubi.
- Canção do Garibaldo - por André Abujamra.
- Maioral - por Eduardo Dussek.
- Pé Direito, Pé Esquerdo - por Marcelo Pretto e Rubi.
- Rock da Bel - por Magda Crudelli.


Espero que vocês também gostem!





MARGARETH DAREZZO

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          No ano passado, fui apresentada ao livro "Canteiro" de Margareth Darezzo. Uma professora da escola em que trabalho e mãe de uma menina me emprestou dizendo: "A Beatriz adora! Leve para você conhecer!". 



          O livro "Canteiro" já impressiona pela apresentação. É grande e colorido. A arquiteta Roberta Asse foi responsável pelo projeto de arquitetura de papel e ilustração do livro, o que o torna diferente, rico em imagens e interativo. 
         Então você começa a ouvir as músicas. E vai se encantando! É tudo muito bonito, bem arranjado, letras com poesia, que falam do mundo e da criança. São 15 músicas no total: "Vida de Bicho", "Os Ovos da Galinha", "Canteiro", "Charmoso", "Quem tem medo?", "Diferenças", "Coração de Ouro", "Maria Teimosa", "Crescer", "Chuva", "Meios de Transporte", "Cor da Água", "O Mundo de Herança", "Jeito Diferente" e "Livro". A música "Cor da Água" tem a participação do nosso querido músico Dominguinhos, tocando acordeom e cantando.




          Margareth Darezzo, nasceu em São Carlos, SP. Estudou piano e musicalização infantil com Josette Feres. Publicitária, formada pela PUCCAMP, Margareth nunca abandonou a música. Trabalhou em escolas de ensino regular, fez mestrado em Educação Especial, especializou-se em Psicologia Infantil, ministra aulas de música para mães e bebês  e cursos para profissionais da educação. A partir de seu trabalho como professora, começou a compor canções e hoje tem um repertório de mais de 80 músicas. 
        Em 2007, com arranjos e direção musical de Pichu Borrelli, seu marido, músico e compositor, foi gravado o CD "Canteiro". Em seguida vieram o CD "Canteiro Florescer" e os livros "Canteiro - Músicas para Brincar" e "Quem Vem Lá?". 
           O livro "Canteiro" foi publicado em 2011 pela editora Ática e é voltado para crianças a partir dos três anos. 





          O livro "Quem Vem Lá? - Música e Brincadeira para o Bebê" foi lançado em 2015. Dedicado à crianças menores de três anos, o livro traz canções relacionadas com o dia-a-dia dos bebês: acordar, trocar a fralda, tomar banho, descobrir e brincar. As cantigas são muito propícias para momentos de acolhimento e interação da criança com a mãe, pai ou cuidador. O livro traz orientações para os adultos responsáveis e muitas sugestões de atividades interessantes, voltadas à esse público tão especial. As músicas são delicadas, alegres, utilizam gestos e sons corporais e sugerem um contato carinhoso com as crianças. São 12 músicas: "Bom Dia e Boa Noite", "Quem vem lá?", "Pe Pe Peixe", "Troca a fralda!", "Fotografia", "Cavalo Pampa", "Lá vem o Bombeiro", "Massagem é bom!", "Aperta a campainha", "Mixirica", "Banho do Neném" e "Carrossel".
          Foi um grande prazer conhecer estes dois livros. Já estou trabalhando com eles e as crianças estão adorando!
          Margareth Darezzo tem um site: http://www.margarethdarezzo.com.br/
          Além disso, no site aticascipione: 
http://sites.aticascipione.com.br/canteiro/pdf/orientacao.pdf
você encontra um suplemento, escrito pela autora, com orientações e atividades para trabalhar em sala de aula, relacionados à cada música do livro "Canteiro"
          Vale a pena conferir!


PÉ DE PILÃO

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"Pé de Pilão,
Carne seca com feijão.
Arreda, camundongo
Pra passar o batalhão"

Esta era uma antiga cantiga popular africana que acompanhava as crianças, nos séculos XVIII e XIX, no jogo do "belisco". Este jogo era feito com as crianças em roda, onde se distribuíam beliscões, enquanto cantavam:

"Uma, duas angolinhas
Finca o pé na pampolinha.
O rapaz que jogo faz?
Faz o jogo do capão.
O capão, semicapão,
Veja bem que vinte são.
E recolha o seu pezinho
Na conchinha de uma mão
Que lá vai um beliscão."

Pobre coitada da criança que recebia o beliscão, assim que terminava a parlenda, apanhava de todos os participantes da roda, que recitavam os versos:

"É de rim-fon-fon,
É de rim-fon-fon.
Pé de pilão
Carne seca com feijão."

A partir desta quadrinha, o poeta gaúcho Mário Quintana escreveu seu poema "Pé de Pilão". E assim, com versos cheios de ritmo e rimas, palavras engraçadas e muita imaginação, surge uma história, em forma de poema, do menino que foi transformado em um pato e suas aventuras.






O texto é muito bonito, cheio de imagens próprias do mundo infantil: fadas, macaco, cavalo, polícia, floresta, igreja, Nossa Senhora, ladrão... E como em tantas histórias fala do confronto entre o Bem e o Mal, com direito à um final feliz!
Publicado em 1975, época em que Mário Quintana já era um poeta consagrado, "Pé de Pilão" virou um clássico da literatura infantil.


No ano seguinte, Mery Weiss, da editora Garatuja, convidou Cláudio Levitan a musicar o poema, para transformar a obra em disco. 
Cláudio Levitan, compositor, arquiteto e escritor, nascido em Porto Alegre, aceitou o convite e junto com dois amigos: Nico Nicolaiewsky e Vitor Ramil, gaúchos também, escreveram as músicas que, por alguns motivos, não foram gravadas na época

Em 1986, Cláudio Levitan publicou o poema em forma de histórias em quadrinhos, com suas ilustrações, pela editora LPM, em comemoração dos 80 anos de Mário Quintana. 


Vinte anos mais tarde, a Turma do Pé Quente, grupo de artistas-músicos, apresenta a Opereta Infantil "Pé de Pilão", espetáculo que mistura música, bonecos e teatro.
A peça estreou em 2006 por ocasião da comemoração do centenário de nascimento de Mário Quintana.


Tive a oportunidade de assisti-la no canal TV Rá Tim Bum e me encantar por ela.
O espetáculo foi indicado a vários prêmios, tendo recebido o Prêmio Tibicuera de melhor trilha sonora para Teatro Infantil em 2006. Foi selecionado e ganhou o prêmio Rumos Itaú Cultural em 2011/2012.

Neste vídeo, Cláudio Levitan fala sobre as suas músicas, sobre o poema e o poeta e sobre a criação do espetáculo, com seus músicos, artistas, figurinos e cenários.


       



Neste endereço você pode ouvir todas as músicas. Vale a pena conferir:

http://claudiolevitan.com/Opereta-Pe-de-Pilao

PIANOLANDO

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Neste artigo gostaria de apresentar a vocês o livro "Pianolando" de Maria Regina Rietra Marzano. 
Que posso dizer sobre a autora? 
Além de ser minha irmã, muito querida, ela é mineira de Belo Horizonte. Assim como eu passou os primeiros anos de vida em Ouro Preto e pouco antes de entrar para a escola, na época 1º ano do grupo escolar, mudou-se para Alumínio, interior de São Paulo. 


Apesar de ser um ano mais nova do que eu, começou a estudar piano primeiro e até me ensinou algumas lições. Por isso formou-se primeiro, com 15 anos, no Conservatório Musical Carlos Gomes, da cidade de Mairinque. E sempre tocou muito bem!
Aprendeu violão e começou a dar aulas de piano aos 13 anos para crianças vizinhas de nossa casa. 
Dona de uma vontade e disciplina muito grandes, foi estudar Farmácia Bioquímica em Araraquara, formou-se e começou a trabalhar no laboratório da Santa Casa de São Roque. Apesar de adorar esta profissão, abandonou-a alguns anos mais tarde, quando, já casada resolveu acompanhar o marido e ter suas filhas. Mas jamais abandonou a música e o piano!
Voltou a estudar piano e a tocar. Voltou a dar aulas particulares na sua casa. 
Este ano fez uma surpresa para toda a família: suas composições e a edição deste livro. Tudo já estava pronto (era de se esperar, pois ela costuma não falar muito o que está pensando, só quando está tudo certo). 
Atualmente ela mora em Blumenau. Continua tocando e canta em um coral. Está quietinha... Quem sabe não está preparando mais uma de suas surpresas?
São 27 pequenas peças para piano, compostas, segunda a autora com o "objetivo de acrescentar variedade de repertório". Com sua experiência em dar aulas para alunos de diferentes idades, ela criou melodias fáceis, às vezes nem tanto assim, mas de uma beleza calma, que me fazem lembrar  Schumann ou Bartok, com pitadas de ritmo e harmonias da música popular e folclórica brasileira.
O livro vem acompanhado de um CD com a gravação das músicas.
Esta é uma das peças, que está disponível na página Pianolando:

https://www.facebook.com/pianolando/




Espero que gostem!






AS BODAS DO RATINHO

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Uma das minhas músicas favoritas do grupo Palavra Cantada é "Rato". Talvez por contar uma história, ter muitos personagens "famosos", talvez por falar de amores impossíveis e ter um final bastante feliz, talvez por levar os ouvintes por um caminho que aos poucos vai mudando de direção e mostrando novas possibilidades.
Esta canção é de autoria de Paulo Tatit e Edith Derdyk e foi lançada no CD "Canções Curiosas" em 1998. Virou um belo clipe e também livro, com ilustrações de Laurent Cardon, pela editora Melhoramentos, no ano de 2013.



No mês de novembro, fazendo uma pesquisa sobre músicas e histórias de crianças japonesas, encontrei um lindo conto, recolhido por Fernando Santiago dos Santos, chamado "As Bodas do Ratinho". 
Fernando leu várias histórias originais em japonês. Em 1994 ele traduziu essas histórias para o inglês. Após alguns meses surgiu a versão em português, que está disponível no endereço:

http://fernandosantiago.com.br/hisjapo.pdf

Segundo Fernando, as histórias japonesas são escritas com uma linguagem poética, trazendo personagens da natureza e muitos símbolos, através das quais pode-se conhecer um pouco da filosofia milenar deste povo. 
Interessante notar que muitas delas são conhecidas e vieram de outros lugares, como, por exemplo, "O Lobo e o Pastor", de autoria do escritor grego Esopo. No entanto, todas as histórias ganham uma nova "roupagem", proporcionando aos leitores um olhar diferenciado e dando a oportunidade de conhecer um pouco mais da cultura do Japão.

Na história "As Bodas do Ratinho" um casal de ratos quer encontrar um noivo para sua filha. O pai Rato quer que seu genro seja a pessoa mais importante do mundo. Ele começa sua procura convidando o Sol para ser o noivo.
O "Rato", música da dupla Palavra Cantada, conta para todos a história de um ratinho que se apaixona pela Lua. A música é linda, alternando compassos, andamentos e estilos. 

Fiquei pensando como é importante a gente pesquisar e conhecer novas versões, isso enriquece nossa vida e a de nossos alunos. Coincidentemente estava lendo um trecho do livro "A Utilidade do Inútil" de Nuccio Ordine e, entre tantos capítulos e frases (vale a pena conferir), achei esta que usarei como uma "coda" para este artigo:

"Somente o saber pode ainda desafiar as leis do mercado. Eu posso compartilhar meus conhecimentos com os outros sem me empobrecer. Posso ensinar a um aluno a teoria da relatividade ou ler com ele uma página de Montaigne, dando vida a um milagroso processo  virtuoso no qual se enriquece, ao mesmo tempo, tanto quem dá quanto quem recebe."





UMA LENDA JAPONESA

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Continuando a falar das lendas e do Japão, encontrei esta outra, mais bonita e com uma bela mensagem para todos nós. Esta lenda reúne ingredientes que transmitem às crianças valores como lealdade, honestidade, honra e bondade. 

Primeiro eu li esta lenda no site:


Em seguida, neste vídeo da turma do Quintal da Cultura, programa fabuloso produzido pela TV Cultura, pude assistir José Eduardo Rennó (Ludovico) e Helena Ritto (Dorotéia) contando a história, usando papel e muito humor e criatividade! 
Para quem nunca assistiu este programa vale a pena conferir. No youtube:

https://www.youtube.com/user/quintaldacultura/featured

Tem música, história, entrevista, brincadeiras, fantoches e bonecos animados!

Voltando á nossa lenda...

A história fala das estátuas de Jizô Bosatsu. Estas estátuas, comuns no Japão, são encontradas em jardins, parques, cemitérios, nas estradas e em santuários. É costume oferecer pequenos presentes às estátuas como velas, brinquedos ou flores. Muitas delas são enfeitadas com cachecóis, coletes ou boinas.

São consideradas protetoras dos viajantes e é muito comum serem encontradas em número de seis estátuas juntas, enfileiradas nas beiras das estradas. 

O Jizô é o guardião das crianças, principalmente das crianças que morrem prematuramente ou que foram abortadas. De acordo com a tradição budista, depois que morre, a pessoa deve atravessar o rio Sanzu para alcançar a vida após a morte. As crianças que morrem não conseguem fazer a travessia, pois, além de causarem grande sofrimento aos seus pais, não acumularam boas ações suficientes para atravessarem o rio. Então elas devem orar por compaixão para Buda e juntar pedras à margem do rio. Por isso pais que perderam seus filhos colocam pedras aos pés das estátuas para os ajudarem na suas penitências. O Jizô protege as crianças e as esconde nas mangas de sua túnica. Bonito, não?


ESTÊVÃO MARQUES

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Tenho acompanhado o trabalho de muitos novos educadores musicais brasileiros. Uma nova geração que sabe usar a internet para compartilhar seus conhecimentos e ideias. Entre eles está o grande Estêvão Marques! Como admiro este rapaz! Admiro sua obra, suas músicas, mas principalmente sua generosidade. Aprendo sempre com ele que parece ser uma fonte inesgotável de criatividade: um criador de Mirabolâncias incríveis!



Estêvão Marques é formado em Música na Faculdade Santa Marcelina em São Paulo. Formou-se no The San Francisco Internacional Orff Course, ministrou oficinas em países como Turquia, Argentina, Itália, Colômbia, Finlândia, Holanda, entre outros. Atua como arte-educador e contador de histórias, além de ser excelente percussionista e pesquisador da cultura musical infantil. Filho de Francisco Marques (Chico dos Bonecos) já viajou para muitos lugares deste mundo e aproveita suas andanças para descobrir novos instrumentos, novos jeitos de cantar e dançar, novas músicas. 

Em 2013 lançou o livro "Colherim - Ritmos Brasileiros na Dança Percussiva das Colheres" onde apresenta suas experiências para produzir ritmos a partir das colheres. Utilizando diferentes técnicas e estilos musicais brasileiros, Estêvão ensina como utilizar esse instrumento tão simples para fazer música, com muita alegria e criatividade. O livro vem acompanhado de um DVD, assim você pode ver como tocar e ouvir o som dos ritmos propostos no livro. 


Estêvão trabalhou com a dupla Palavra Cantada, participando de vários shows como "Canções Curiosas", "Pé com Pé" e "Carnaval Palavra Cantada". Fez parte da equipe responsável pelo projeto "Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada" lançado em 2010. Já tocou com Chico César, Antônio Nóbrega, com o grupo Barbatuques e integrou o grupo de percussão e dança Batuntã.
Tem um maravilhoso trabalho junto ao grupo Triii, formado também por Marina Pittier e Fê Sztok. Vale a pena visitar a página do grupo no youtube. Tem muita música legal:


Com o grupo Triii, Estêvão lançou a série "Histórias que Cantam". São três livros publicados pela editora Melhoramentos: "A Sopa Supimpa", "Pão, Pão, Pão" e "Ei, Ei, Ei, Vanderlei". Baseadas em contos tradicionais infantis as histórias são contadas com muita música, diversão e brincadeiras. 

                                                        


                                         

 Outro trabalho lindíssimo do grupo é "Brasil for Children: 30 Canções Brasileiras". São músicas conhecidas do nosso folclore e de outros cancioneiros infantis, apresentados com muito carinho e com grande sensibilidade. O grupo faz uma releitura trazendo novos ritmos e explorando timbres variados, tudo apresentado num livro muito bonito, bem ilustrado e com muitas informações adicionais.




Estêvão apresenta também um trabalho em parceria com Francisco Marques, o livro "Muitas Coisas, Poucas Palavras" onde assina a direção musical do CD encartado no livro. Criou o curso online "Baile do Colherim" que tem reunido muitos educadores interessados em conhecer suas técnicas.

Vale a pena se inscrever em sua página: 

http://www.estevaomarques.com/

e também no seu canal no youtube:

  
Tenho certeza de que todos irão concordar comigo - só temos que agradecê-lo por sua obra maravilhosa e pela gentileza de compartilhá-la conosco sempre.
 


MARCELO SERRALVA

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Hoje gostaria de falar de outro grande educador, que admiro pelo seu trabalho e também por sua generosidade: Marcelo Serralva.
Marcelo Serralva mora no Rio de Janeiro. É músico, professor em escolas de ensino fundamental e infantil e compositor. Seu trabalho musical começou como a Turminha do Tio Marcelo. Possui o site Musiqueducando onde compartilha vários vídeos sobre dicas e atividades de musicalização. Criador de pequenos poemas para crianças e contador de histórias, Marcelo também é desenhista e ensina as crianças a desenhar.
Em seu site:
e em seus canais:

Marcelo compartilha suas composições, cria personagens animados, conta histórias, ensina a construir instrumentos musicais e a desenhar.
No site Musiqueducando disponibiliza cursos livres de Musicalização e Contação de Histórias online, em ambiente virtual, a preços bem acessíveis e de grande qualidade. Já participei de dois cursos "Contar Histórias com Música" e "Atividades Musicais para Bebês".
Marcelo compõe músicas com muito carinho. Tenho apresentado suas composições para meus alunos com ótima receptividade. No nosso teatro de final de ano, em 2016, nós cantamos "Água" e "Antigamente" de sua autoria. Também é compositor de "Canção para todas as mães", "Pai, meu super-herói" e "Essa é só mais uma Canção de Natal". Gosto muito de sua canção de acolhida "Bom dia Amiguinho" e da brincadeira "Malamalenga".
Marcelo gravou 3 CDs: "Turminha do Tio Marcelo", "Turminha do Tio Marcelo 2" e "Historinhas Musicais". Gravou 2 DVDs "Clipes Turminha do Tio Marcelo" e "Marcelo Serralva - Coletânea de Vídeos". Na loja virtual de seu site também estão disponíveis duas apostilas "Descomplicando a Musicalização - Atividade Musical para Não-Músicos" e "Projeto Musical - Como Poderei Viver... sem a água!". 







Seu primeiro livro de poesias, dedicado ao público infantil "Preticências" reúne poemas que falam sobre a identidade racial de forma bem lúdica e leve. Um trechinho do que vamos ler:
Já pensou que louco seria
se as histórias um dia
tivessem a cor da gente?





O projeto Preticências e outras mirabolâncias traz poemas, contos e vídeos que podem ser compartilhados e usados nas escolas sem restrições.
Outro trabalho bem interessante de Marcelo é "O Homem-Banda". Bem que eu gostaria de morar no Rio de Janeiro para vê-lo tocando e cantando. Com instrumentos de sopro amarrados ao pescoço, um bumbo nas costas, pratos no joelho, um ukulele nas mãos, Marcelo toca, canta e encanta seus ouvintes em festas, eventos e até mesmo nas ruas da cidade.


Marcelo está sempre acompanhado por sua esposa, a Marissa de Britto e sua filhinha que é uma graça de menina: Mariane. Confiram!




MARCUS JOSÉ VIEIRA

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Hoje gostaria de apresentar mais um educador musical muito bom: Marcus Vieira. Marcus já nos cativa por seu sorriso e alegria, mas sua criatividade gigantesca em criar ritmos partindo de copos, baldes, canetas e muitos outros objetos nos deixa sem palavras!



Marcus trabalha com educação musical há mais de dez anos.  Como professor atua em escolas, cursos de graduação, formação de professores e oficinas. Através de seu site MUSIPED e de seu canal no Youtube ele disponibiliza um rico material para professores, mostrando que é possível fazer música utilizando objetos simples, sem grandes investimentos e acessível a todos os alunos.
Seus cursos MUSICOPOS, BATUCATUDO E BATUCANETAS são muito ricos. Eu já participei dos dois primeiros e posso assegurar que, além de serem muito bons, são fáceis de aplicar em sala de aula com nossos alunos e as crianças adoram!
Frequentemente ele disponibiliza Minicursos gratuitos, onde é possível ter uma ideia do curso. Para participar destes minicursos basta cadastrar o seu email no site para receber todas as informações sobre eles.

No site também é possível baixar gratuitamente seus dois E-books: "Aprendendo a Batucar" e "Como construir 10 instrumentos musicais".

Atualmente ele vem trazendo aos seus seguidores no Facebook uma série desafiadora: batucar utilizando 100 objetos diferentes. Tenho acompanhado seus vídeos - já são 33. Ele batuca com tesoura, balde de lixo, porta, cadeira, trena, pente, porta, entre muitos outros. Sensacional!!!!
Disponibilizo seus endereços, acompanhe:



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